Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos
15 anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Mais tarde
passou a compor suas próprias músicas e montou uma banda, que acabou
apadrinhada por Gilberto Gil.
A partir de 1978 já tinha algumas
composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas
(o samba "Vesúvio"), Ney Matogrosso (o fox "Seu
tipo") e Maria Alcina (o frevo "Folia no Matagal", dois
anos depois regravada por Ney Matogrosso) - todas em parceria com Luiz
Carlos Góes. Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor.
Em
1980 participou do festival MPB Shell da TV Globo com a debochada música
"Nostradamus", que não se classificou mas ficou conhecida
pelo público. Por essa época gravou o primeiro LP, "Olhar
Brasileiro". Mas o estouro realmente viria em 1982, quando ele
flertou com o ainda insipiente pop/rock, no LP "Cantando no
Banheiro!, com "Barrados no Baile" (com Luiz Carlos Góes),
"Cabelos Negros" (Com Luiz Antonio de Cássio) e "Rock
da Cachorra" (Leo Jaime).
Dois anos depois, destacou-se com o LP "Brega-chique", cuja
faixa-título, mais conhecida como "Doméstica", fazia uma sátira
social, bem no clima do teatro besteirol da época. Em 1986, lançou
"Dusek na sua", com "Aventura". Em 1989 voltou à
cena com o musical "Loja de Horrores", em que atuava no
papel de dentista. Nos anos 90, afastado da mídia, atuou como diretor
de shows e, no final da década, voltou a apresentar alguns trabalhos
como humorista e cantor.