CANTOR, COMPOSITOR E TECLADISTA POP

Iniciou sua carreira profissional em 1974 com um grupo de
rock progressivo chamado Moto Perpétuo.
Guilherme era o líder do grupo e principal compositor.
Desligou-se da banda para mostrar o seu lado mais popular,
seguindo assim sua carreira solo.
Guilherme Arantes foi um dos pioneiros do som eletrônico.
Sempre utilizou orgãos e sintetizadores, nunca deixando de lado o piano.
Podemos classificá-lo como o mago dos teclados brasileiros.
Ao fazer sua opção pelas canções e baladas,
Guilherme Arantes tornou-se o primeiro grande compositor pop de nossa música,
o único nos anos 70.
Guilherme, além do talento, teve a sorte de sempre ter suas músicas
incluídas nas trilhas sonoras das novelas, garantindo assim uma carreira estável,
apesar das diversas mudanças de gravadora.
Roberto Carlos, Elis Regina, Fabio Junior, Maria Bethânia,
Caetano Veloso,Fafá de Belém e Zizi Possi foram alguns dos grandes nomes
que gravaram músicas de Guilherme Arantes.
Entretanto quando Guilherme regravou essas canções, conseguiu superá-los,
provando ser além de grande compositor um vigoroso intérprete.
Colecionando hits como Meu mundo e nada mais, Amanhã, Êxtase,
Aprendendo a jogar, Planeta água, Deixa chover, Lindo balão azul,
Brincar de viver, Cheia de charme, Aconteceu você e Uma espécie de irmão
o posto de Guilherme como um de nossos melhores compositores pop,
estava consolidado.



BIOGRAFIA

Guilherme Arantes nasceu dia 28 de Julho de 1953, na Bela Vista em São Paulo.
Foi criado em Santo Amaro. Morava numa boa casa de arquitetura moderna para a época.
Dr. Gelson, médico -cirurgião, e Dona Hebe, bibliotecária e tradutora foram pais
rigorosos, em especial com o único filho homem.
Guilherme tem duas irmãs, Ana Cristina, mais velha 1 ano e dois meses,
professora de Educação Física, e Heloisa, mais nova nove anos, médica.
Passou por três casamentos.
Do relacionamento com a arquiteta paulista Márcia nasceu Marieta.
Do casamento com Luíza, ex-integrante do grupo Gang 90 & Absurdettes,
nasceram os filhos Gabriel, Pedro e Tiago.
Em 1996 conheceu Claudhia Engelman com quem teve a segunda menina, Paola.
No piano, Guilherme foi péssimo aluno,
jamais passou das Invenções a duas vozes de Bach.
Em Santo Amaro teve como professora particular a Dona Joanita e depois,
já morando no Jardim Paulista, teve outros dois professores,
mas era inútil, Guilherme era dispersivo e indisciplinado.
Preferia tirar as músicas de ouvido.


Guilherme passava as férias em Santos, Praia Grande, Campos do Jordão,
mas principalmente em Araraquara, com sua avó Iracema e seu avô Luiz.
Teve uma infância feliz, com muito sorvete, cinema, soltando pipa e jogando bola.
Alguns discos foram exaustivamente ouvidos por Guilherme ao longo de sua vida:
Chega de Saudade, Edu Lobo com o Tamba Trio, Baden Powell,
Elis Regina e Tom Jobim, Taiguara, Chico Buarque,
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Lô Borges.
Dos internacionais: Glenn Miller, Ray Charles, Beatles, Stones, Santana,
Steppenwolf, The Who, Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palmer,
Eric Clapton, Faces com Rod Stewart,
Gentle Giant, Hendrix e Vangelis.


Guilherme sempre se interessou pelos festivais de música
e lembra em especial do festival onde cantaram
Caetano Veloso ("Alegria Alegria"), Chico Buarque ("Roda Viva"),
Geraldo Vandré ("Disparada"), Gil e Os Mutantes com ("Domingo no Parque")
Sergio Ricardo e sua atitude maravilhosa de incorformismo, etc.
Naqueles anos turbulentamente belos,
Guilherme montou seu primeiro conjunto com o pessoal da escola.
O Grupo "Polissonante" na verdade não passou muito dos ensaios e de algumas
apresentações no Tênis Clube e no Círculo Militar.
Guilherme estreou como músico tocando com Jorge Mautner,
por ter amizade com os geniais Diogenes Burani, baterista,
e Rodolfo Grani, baixista, que integravam a banda de Jorge,
com Tico Terpins ( do Joelho de Porco ) e Nelson Jacobina.
Foi na faculdade de arquitetura
( acabou por abandonar em 1975, para se dedicar à música)
que Guilherme conheceu o Claudio Lucci,
brilhante violonista, e com ele foi procurar um velho amigo, o Diógenes,
o melhor baterista que viu tocar em toda a sua vida.
Formou-se então o Moto Perpétuo, uma banda híbrida de
Progressivo ( que era a moda na época ) com a MPB,
principalmente mineira, influência do Clube da Esquina.


Guilherme procurou um empresário que estava fazendo sucesso na época,
o Moracy do Val, que administrava os Secos e Molhados, recém estourados na mídia.
Nessa época, fez amizade com o Juracy Almeida, que era secretário do Moracy.
Juracy por muito tempo (uma vida) trabalhou com Guilherme
e é profundo conhecedor do trabalho do artista.
O "Moto Perpétuo" logo gravou o primeiro disco, meio precário,
com produção do Pena Smith, fazendo milagres no estudio
da Sonima ( em São Paulo ), de apenas oito canais.
Na banda entraram o Gerson Tatini, baixo, e o Egydio Conde, guitarrista.
O grupo durou pouco tempo.
No final de 1975 Guilherme resolveu seguir o seu destino de cantor popular,
e foi procurar a Som Livre.
Eram moda na época as baladas pianísticas de Elton John.


O Otávio Augusto, o Guto Graça Mello e o João Araújo resolveram lançá-lo,
como tema da novela das 7 "Anjo Mau", e aí sim começaria de verdade a sua história.
Guilherme pensa que só foi aceito tão rápido porque as baladas do
Elton John eram a bola da vez na mídia.
Alguns experts comparam o trabalho pop de Guilherme e Elton.
Há aqui uma curiosidade, Elton lançou naquele mesmo ano de 76 a canção
" Candle in the wind ", que voltaria a gravar depois,
por ocasião da morte da Princesa Diana,
ao mesmo tempo em que " Meu mundo e nada mais " voltou a ser gravada,
para ser outra vez tema do Anjo Mau.
A primeira coisa que comprou com a minguada grana do sucesso foi um fusca vermelho,
e logo se casou com Márcia, colega da FAU, e foram morar na Vila Mariana.
Tiveram uma filha, Marietta, nascida em 1980.
Já consolidado como cantor e compositor aceitou uma proposta da Warner
e mergulhou na sua primeira e profunda hibernação.
Foi escalado para pertencer ao Cast do Liminha.
A única canção que realmente ficou desse período foi Êxtase.
No segundo semestre de 80, Elis Regina ligou para o Guilherme, pedindo uma música.
Ela gostou de "Aprendendo a Jogar", que foi prontamente gravada e estourou.
Guilherme estava salvo, num momento delicado que não vendia discos na Warner.
Elis gravou também "Só Deus é quem Sabe", um bolero lindo.


Em 1981, Guilherme estava marcado para ser dispensado do cast da gravadora
quando o Guti Carvalho levou-o para o seu selo, na mesma WEA.
Foi lançado "Deixa Chover" em janeiro de 1981,
era tema da Beth Faria na novela "Baila Comigo".
Na mesma sessão de estúdio, com o seu amigo Fernando Adour
foi gravada "Planeta Água", música que entraria logo a seguir
no festival MPB Shell 81, no segundo semestre.
Não é preciso contar o que aconteceu, o segundo lugar consagrador pôs
Guilherme Arantes muito mais em evidência do que se
houvesse ganho o óbvio primeiro lugar.

 

Antes dessa consagração Guilherme sofreu com os festivais:
No "Festival Internacional da Canção" promovido pela Rede Globo em 1970,
"Purus Paralelo VII", foi recusada na fase de pré-seleção.
Também participou com o grupo Moto Perpétuo no "Festival de Águas Claras".
Em 1979, Guilherme chegou até a semifinal do "Festival 79",
promovido pela extinta TV Tupi, com a música Estatísticas,
lançada em compacto simples pela Wea.
Em 1980, a Rede Globo criou o "MPB-Shell" e Guilherme Arantes
inscreveu e participou com a música Fantoches do LP "Coração Paulista".
No MPB-Shell-81 Guilherme Arantes era a grande expectativa
da noite no Maracanãzinho. Foi recebido com muitos aplausos e,
mesmo antes de cantar já eram ouvidos os gritos de "já ganhou".
O refrão final "terra, planeta água" foi repetido em coro diversas vezes.
O maior momento de Guilherme Arantes.
Nessa época já estava com Luiza (Absurdette da Gang 90) grávida do Gabriel,
A Gang 90 e Absurdettes, lançou a música "Perdidos na Selva",
também do Guilherme em parceria com o genial Julio Barroso.
Essa autoria nunca foi creditada ao Guilherme porque não era permitido concorrer
com duas músicas no Festival, (ele já tinha "Planeta Água").
Em 1982, Guilherme Arantes chega a final de mais um festival, o MPB-Shell 82,
trazendo uma canção romântica bem no estilo do intérprete que a defendeu.
Ria de Mim ganhou o prêmio de melhor arranjo da noite e
Cauby Peixoto. o de melhor intérprete do festival.
Seu último disco pela WEA, de 82, Lance Legal, foi estouro instantâneo de rádio.
Tinha "Lance Legal", "O melhor vai começar", "Prelúdio", "Todo mês de maio",
"Luz verde", mas ainda não conseguiu vender o que se esperava.


Guilherme então voltou para a Som Livre (Sigla).
Fez ali um disco irregular, o "Ligação",
contendo o hit "Pedacinhos", "Graffitti", "Grávida" e outras.
Foi morar com Luiza no Alto da Lapa, e ali fez várias canções para especiais infantis,
como o Pirlimpimpim ("Lindo Balão Azul"),
Plunct Plact Zum ("Brincar de Viver", gravado por Maria Bethânia) e o
Pirlimpimpim 2, todo em parceria com o saudoso Paulo Leminski.
O maior sucesso do disco foi "Xixi nas estrelas".
Guilherme estava inspirado para o mercado infantil, tendo já dois filhos nenês,
Marietta e Gabriel, já encomendando o terceiro, Pedro.
Posteriormente teve mais um filho com Luiza.



Fez por essa época músicas com o Nelson Motta,
para os filmes "Menino do Rio" e "Garota Dourada" .
Para este último, fez a trilha sonora e participou, cantando, nas Noites Cariocas.
Também aparecem no filme Marina e Ritchie.
Com a morte misteriosa de Julio Barroso, em 1984,
Guilherme e Luiza ficaram muito abalados e resolveram se mudar para o Rio,
em busca de um astral mais arejado, o que foi uma boa também para sua música.
Na seqüência, seria contratado pela CBS, atual Sony.
Teve o acompanhamento do diretor artístico Marcos Maynard, que sempre foi seu fã.
Eram anos de glória do Pop nacional, incluindo-se aqui os grupos RPM,
Metrô, Radio Taxi, Baby, Pepeu, Ritchie, e até o clássico Djavan.
Olhos vermelhos foi feita na New York pós Júlio Barroso.
"Cheia de Charme" foi feita nas praias do Rio.
Uma série de canções arejadas, plenas de mar e de sol, como "Gaivotas" e
"Oceano", foram sendo compostas.


No segundo trabalho para a CBS, "Calor" pôde aprofundar a parceria
com Nelsinho Motta, então seu vizinho no Posto 6.
Numa noite de chuva torrencial, fez uma melodia que acha especialíssima.
Era " Coisas do Brasil ", trabalho que seria produzido por um americano,
Ronnie Foster, que havia feito o legendário disco "Luz" do Djavan.
Foi um sucesso enorme, era bola da vez o new bossa inglês,
com Matt Bianco, Everythihg But the Girl e Sade, nas paradas.
Foram os anos de 85, 86, 87 e esse muito bons para o pop rock nacional,
era a nova era dos mega shows tipo Rock in Rio e Hollywood Rock.
Anos da revelação de Cazuza e o Barão Vermelho, Paralamas do sucesso,
Legião Urbana, Lulu Santos, etc.
No ano seguinte, compôs com o Nelsinho "Marina no Ar",
uma singela homenagem à cantora Marina Lima.
Fez apenas a música, a idéia da letra foi do seu parceiro delirante.
Guilherme gravou o álbum seguinte na Califórnia,
com o Ronnie Foster de novo na produção, em agosto de 87.
Outra música dessa safra foi " Um dia, um adeus ",
que foi parte da trilha da novela "Mandala".
Fez muito sucesso, apesar de ser só piano, cordas e voz.


O CD seguinte foi "Romances Modernos", sob produção do Max Pierre,
um disco muito bom, com faixas como "Muito Diferente", "Vôo (S. Conrado)",
"Bom Humor", e "Raça de Heróis" (tema da novela Que Rei sou Eu?).
Guilherme já estava tocando bem em rádio há uns 3 anos, e já batia a
preocupação e a pergunta "Até quando pode durar um ciclo desses?"
Entrávamos nos anos 90, de Collor, sertanejos, axés, dance music, etc.
Guilherme mergulhou num relativo anonimato, fazendo seus trabalhos como antes,
mas sem o mesmo espaço na mídia.
Fez um disco chamado "Pão", irregular, mas com algumas canções belas,
como a faixa-título, reflexiva, sobre os filhos e seu novo momento como pai.
Tinha também a faixa "Babel", uma incursão pelo Dance Music.
Foi muito criticado na época, pelo excesso de teclados eletrônicos.
Guilherme estava numa fase de transição.
Nessa época ele estava bem colocado no Show Business, lotando o Palace,
o Canecão, e o Olympia, em todas as temporadas.
A Sony gravou um disco duplo ao vivo, "Meu mundo e Tudo mais",
mas que não ficou sonoramente muito bem finalizado,
embora o Show fosse emocionante.


Naquele ano, foi para a EMI Odeon, que tinha um Cast de respeito.
Era um tempo de mudanças na mídia, o que tinha vigorado até então era passado,
agora havia a realidade de uma mídia multifacetada,
principalmente com a entrada da MTV,
um canal de alcance menor, em termos de broadcast,
mas de alcance profundo, em termos de formação de imagem.
Os Clips viraram coisa séria.
Na Odeon, Guilherme produziu o disco Crescente, um dos melhores em sua opinião,
com a participação do Barão Vermelho e do
Luis Sergio Carlini na faixa "Taça de Veneno" ,
Sergio Dias em várias guitarras, e primorosamente gravado e mixado no estúdio Mosh,
sob supervisão do amigo Oswaldo Mallagutti.
Até o corte das matrizes foi feito em Nova York, no Masterdisk.
Tinha também a música "Sob o Efeito de um Olhar", tema da novela "Vamp",
uma bela canção que estourou.
Outras faixas importantes foram "Sonho Latino" e "Ready for Love",
outra parceria com Nelson Motta.
Para o lançamento do CD foi produzido um clip sob direção do Flavio Colker,
que ficou muito bonito. Concorreu ao MTV Awards.


Pelas mãos do Roberto Augusto, Guilherme voltou para a Sony em 1993,
para gravar o CD "Castelos", que tinha as músicas "Lágrima de uma mulher",
"O Lado prático do amor", "Um pouco mais", "O que há de Bom",
"Orquidea", entre outras.
Foi nessa época que se separou de Luiza e voltou a morar em São Paulo.
Foi um recomeço difícil, com muitos desdobramentos sobre a sua música,
que ficou bastante reflexiva e meio tristonha.
Foi então convidado a assinar com a Polygram, onde Marcos Maynard era o presidente.
O primeiro disco na Polygram foi um projeto que ele tinha latente há tempos,
de versões de músicas fundamentais, todas do final dos anos 60
e início dos anos 70, como "Bridge over Troubled Water", "Killing me Softy",
"The Poor side of Town", "It's too late", "Traces",
"You're a Lady (I'm a Man)", e outras.
Os arranjos seriam do maestro inglês Graham Preskett,
que havia feito para a Polygram o CD de Maria Bethania com canções de Roberto Carlos.
Essa produção, a cargo do velho amigo Guto Graça Mello, foi realizada em Londres,
com a participação da secção de cordas da Royal Phyllarmonic e resultou primorosa,
com mixagens em Los Angeles, feitas pelo Moog Canazio.
Foi um bom produto, que teve boa receptividade,
embora fugisse da sua linha habitual de compositor.



O trabalho seguinte foi "Outras Cores", uma retomada ao pop com canções como
"Hora de partir o coração", "Marca de uma estrela",
"Uma espécie de irmão" (que foi tema da novela "Salsa e Merengue"),
"Sentimentos vão ficar", e uma parceria com Nando Reis "Em suas mãos".
Foi novamente produzido por Ronnie Foster, na California.
Esse trabalho também marcou a sua estréia como videomaker,
quando rodou e co-dirigiu junto com Rubens Velloso o clip de "Marca de uma estrela",
para a MTV, com a participação de Beth Prado.
Outro clip que foi realizado foi Meteoros, ambientado em Pernambuco
e no Observatório de Capricórnio, em Campinas.
Em 1997, foi convidado a fazer um disco acústico, para a Globo-Polydor,
com uma revisão sonora de seus principais hits e incluindo duas inéditas,
"Mágica em Mim" e "Quando o amor falou mais alto".
Resultou num bom CD, sem teclados eletrônicos, só com piano,
violão, baixo, bateria, percussão, alguns metais, cordas e vocais.
Esse trabalho marcou também a estréia de seu novo estúdio, no Itaim-Bibi, em São Paulo,
pela primeira vez um local preparado para gravações mais profissionais.


Antes dêle, todos os CDs foram apenas estruturados em casa,
mas integralmente realizados em estúdios de aluguel, dependendo de alocação de verbas,
do gosto dos produtores e sujeitos a horários pré estabelecidos.
Em 1997 Guilherme conheceu Claudia, exímia conhecedora do Tarot,
mãe de Juliana, e de Bruna, e posteriormente ( em Maio de 98 ),
mãe de mais uma filha de Guilherme Arantes, a Paola.
Suas letras de música incorporaram todos os elementos mágicos dessa nova relacão,
a partir de " Mágica em Mim ", do Cd Maioridade, da Globo Polydor,
e através do Cd lançado em 1999 pela Playarte.
Canções de um amor maduro, mas muito jovem.
Posteriormente a Playarte lançou o segundo disco ao vivo
da carreira de Guilherme Arantes, gravado na Bahia.
Disco que marca a saída de Guilherme da Gravadora independente.


A Bahia será a sede do novo projeto de Guilherme Arantes.
A pousada/estúdio “Planeta Água”,
que no exterior será conhecida como “Turtle Music Bahia Resort”.
Esse projeto de Arantes prevê a descoberta de novos talentos
e a gravação de CDs de artistas de vários cantos do mundo e do Brasil.
Guilherme explicou que seu selo "Verde Vertente" pretende
oferecer um estúdio de qualidade.
Só o seu piano Steinway está avaliado, hoje, em 90 mil dólares.
Como músico, entrou com tudo no terreno dos temas instrumentais,
resgatando velhos projetos ainda do tempo da faculdade de Arquitetura.
Gravou "Guilherme Arantes - New classical Piano Solos" lançado no ano 2000,
com temas delicados mas intensos.


Talvez libertando o seu som das letras, da barreira da língua, da sua voz, da imagem,
Guilherme Arantes consiga ampliar os horizontes para sua música mais profunda.
Vamos ouvir e esperar o futuro.

 


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